quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amor (não) correspondido


Amor (não) correspondido
   Talvez o texto pareça negativo, mas é a pura realidade vivida por várias pessoas na sociedade, ao nosso redor, amigos (as) meus (seus) (as)...


   "Eu só quero esquecer". Isso é o que se passa na cabeça da gente quando o amor não é correspondido, ou até mesmo quando foi correspondido, mas por algum motivo a relação acabou. O seu amor continua e você passa a viver um amor sozinha(o). Na nossa cabeça é realmente isso que queremos, apenas esquecer. Porém, muitas vezes o nosso coração insiste em ter esperanças.
   Ao amor não correspondido, passamos dias, meses e até anos vivendo e idealizando um amor perfeito e maravilhoso com aquela pessoa, vivemos fantasiando aquilo sozinhos, sem nenhuma certeza de que um dia, quem sabe, esse sentimento seja correspondido. Um dia cansamos, e começamos a pensar "eu vou esquecer". E lá se vai sua mente repetindo essa frase incansavelmente e o seu coração dizendo "eu vou ter esperanças, quem sabe eu mude o coração dele(a)". A grande questão é, não podemos mandar em nossos sentimentos, muito menos nos dos outros. Sei que dizer isso quando não se tá amando, ou quando o amor é correspondido é fácil, mais você vai se trancar dentro do seu quarto, ficar ouvindo uma música que criou, achando que a tal música seria perfeita para ambos e deixar de encontrar um outro amor? Se você fizer isso pode, com certeza, tá perdendo a oportunidade de conhecer quem de fato te merece. E se você começasse aquele relacionamento fantasiado e não desse certo? Pelo menos você tentou não é? NÃO, você tentou novamente sozinho(a), o outro, talvez não tivesse feito o menor esforço, você se f*deu sozinho(a) e o máximo que conseguiria era uma frustração pior. Então não se isole, saia, conheça gente nova, mesmo que no máximo aconteça uma ficada, ou apenas amizade, ai sim, pelo menos você tá tentando, tentando esquecer.


   E como fica aquele relacionamento que para você era uma delícia e agora tudo foi pro brejo?! Você fez das tripas coração, durante todo o relacionamento você se dedicou a conquistar cada vez mais ele(a), se doou por inteiro e no final ele(a) diz que não dá mais, que foi muito bom tudo o que vocês viveram juntos, mas ele(a) gosta de outro(a), ou que a relação se desgastou. "Como assim gosta de outra(o)? Você me usou? E o que vivemos não foi suficiente?" Realmente, já passei pelas duas experiências e não sei qual é a pior das duas. A frustração de viver algo sozinho é terrível, você não pode fazer nada a não ser chorar e se perguntar o porquê de você sofrer tanto assim. E esquecer aquele amor vivido? Mais difícil ainda, pois você sonhou, planejou e tudo aquilo parece ter sido em vão. Quer um conselho par sofrer menos? Não ouça as músicas que ouviam juntos, não peça mais aquela sobremesa, pizza, comida que te faça lembrá-lo (a). Todo o objeto que lhe traga lembranças doe, jogue fora, faça alguma coisa, mas se livre dele. Não queira se vingar tendo relacionamentos fúteis e superficiais. Corra atrás da sua realização pessoal, profissional. Aproveite e pague todas as promessas que você fez de sair com os amigos. Ocupe a mente aprendendo novas receitas de sobremesa, lendo um livro, estudando. Em alguns momentos a saudade vem, mas seja forte suficientemente e não desista de você mesma(o).



   A vida é um risco² e é preciso saber aproveitá-la, pois é breve e pra se viver verdadeiramente e intensamente é preciso arriscar, talvez apostar todas as suas fichas em você mesma(o)!

   "A gente nasceu pra ser feliz e a hora é AGORA!" (Elenita Rodrigues)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Crescimento que me faz sentir saudades

Saudades de ser criança? "Sim." Saudades de brincar mais, estudar menos e pouca responsabilidade? "Sim, sim, sim." Saudades que mamãe/papai leve-a até a escola? "Sim." Saudades...





   Ouvia uma música (momento nostálgico) de Sandy e Júnior - Maria chiquinha - e pensei " nossa, como essa música é arcaica (risos), eu devia ter uns 4 ou 5 anos" ... e voltei a realidade. Estou com 18 anos, cursando o 3ª ano do ensino médio, em breve estarei na faculdade, depois me formarei, viajarei e assim a minha vida continuará.
   Passou tão rápido. Relembro a minha infância na escola, os amigos, as músicas (algumas eram bobas, mas eram a febre do momento), as bandas (Rouge, Bro'z...).
   O tempo passou, eu amadureci, porém ao mesmo tempo continuou imatura e criança. Já perdi as contas de quantas vezes me chamaram de "infantil e imatura". Mas nesse momento tudo o que sinto é saudade! Saudade de um pouco menos de cobrança e responsabilidade. MUITA, muita, muita, muita saudade de ser criança!










O engraçado é que quando criança queria ser adulta (risos)

sábado, 9 de abril de 2011

O que seria de nós sem o padeiro? Toda profissão tem o seu valor.



   Estava lendo um livro de Miguel Sanches Neto e nas entre linhas viajei, pensando no valor de cada profissão. Fechei o livro e fiquei olhando-o, imediatamente me veio a mente a importância da bibliotecária se não fosse por ela eu não estaria aqui no meu quarto lendo os livros maravilhosos que já li emprestados da biblioteca.
   Penso agora nas profissões rotuladas como "menos valorizadas" (ou desvalorizada por parte da sociedade egoísta) como o padeiro, hum.. ele é o grande responsável por aquele pão quentinho, macio e gostoso que saboreio na maioria das minhas manhãs. O gari que deixa as ruas por onde ando (e por onde não ando) mais limpas. O professor, que deveria ter seu bem estimado valor (por mim é uma das profissões mais importantes), é com imensa ternura e estima que descrevo a respeito do mesmo.  Era a professora do jardim de infância que passava a manhã toda me ajudando a desenhar e a pontilhar os mais estranhos e abstratos desenhos (risos). A do fundamental me ensinava a entender melhor os cálculos de matemática, as estórias de história a diferença entre 'z' e 's'. A mestra do ginásio me incentivou a levar os estudos mais a sério, me fazendo enxergar o quanto aquilo seria importante mais tarde e agora no final do ensino médio vejo como em um filme inacabado a relevância dessa profissão.
   E já que o assunto é profissão, acho que mãe deveria ser um cargo muito bem remunerado (risos). Sou apenas filha, mas as vezes tento me colocar na posição da minha mãe referente a mim, em algumas situações faço um enorme esforço, mas nem sempre consigo me colocar na posição dela. E as poucas vezes que consigo me  posso enxergar o quanto é difícil. São inúmeras as ocasiões que disse a mim mesma "minha mãe não me entende". Em certas situações eu me acho certa, mas em outras... nem tanto, admito que diversas vezes nem eu mesma me entendo. Que filho (a) nunca se deparou com essa frase? Eu não sou a 1  e talvez não serei a última. Não faço a menor ideia do porquê que ela não me entende, pra mim a resposta está a um palmo no nariz. Complicado... Mas, com certeza MÃE deveria ser uma tarefa remunerada (risos).


   Independente da profissão que você tenha (ou vá ter) faça-a com o coração, senão você terá sérios riscos de se frustrar!